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Spinosaurus Aegyptiacus

  • Foto do escritor: Raposassauro
    Raposassauro
  • 12 de jun. de 2020
  • 4 min de leitura

Atualizado: 18 de jun. de 2020


Primeiro: Esqueça tudo sobre Jurassic Park 3. Vamos conhecer o verdadeiro Espinossauro aqui. Na verdade ainda estamos o conhecendo mas chegaremos lá.

Os restos mortais deste magnífico dinossauro foram a tona graças ao paleontólogo e aristocrata bávaro Ernst Freiherr Stromer von Reichenbach. Entre 1910 e 1914, Stromer organizou uma série de expedições ao Egito que descobriram dezenas de fósseis, incluindo pedaços do que mais tarde Stromer viria a chamar de Spinosaurus aegyptiacus.Foi díficil definir como o dinossauro era afinal, pensem que nessa época alguns fragmentos foram encontrados, para montar o quebra cabeça foi díficil, a primeira imagem que vinha a mente do paleontólo era de um animal grande,de pé, quase a mesma coisa que um Tiranossauro Rex.



Detalhe importante: Na segunda guerra, Stromer implorou para que os fosséis fossem preservados. Infelizmente os Nazistas não pensaram da mesma maneira, destruindo tudo com bombardeios. O que temos é um registro fotográfico e só daquela época.

Nizar Ibrahim, explorador e paleontólogo da Universidade de Detroit Mercy continuou esa busca. E com o patrocinio certo, principalmente da National Geography visitou varias vezes o sítio arqueológico marroquino e por meio de várias escavações e estudos conseguiram descobrir a ''nova'' cauda do Espinossauro.


O Espinossauro, precisamente o Spinosaurus aegyptiacus, vem da familia Spinosauridae, assim como o Suchomimus, Baryonix, etc. Era um superpredador, o maior terópode que já pisou na terra. Embora seja descrito com terópode ainda assim se movimentava nas quatro patas ou seja quadrupede. Na minha opinão carregava o melhor dos dois mundos porém devido as pesquisas recentes acredita-se que esse dinossauro tinha mais hábitos áquaticos do que terrestres.

Nessa pesquisa buscarei todos os fatos possíveis mas como disse ele ainda é a grande baleia branca dos dinossauros. Uma das coisas que é bem interessante sobre o Espinossauro, é que seu tamanho pode assustar, com até 13 metros ou mais de comprimento, eles eram psicivoros.


Espinossauro Brasileiro:


Na região da Chapada do Araripe, Ceará.

Infelizmente muito do material que teriámos sobre os Espinossauros, foram destruidos na Segunda Guerra mundial. Ainda temos muito a descobrir sobre ele. Duas especies de espinossauros brasileiros foram descobertas, pouca coisa, mas já um começo.

Irritator Challengeri e Angaturama Limai

Os ossos dos Espinossauros do Ceará eram densos, principalmente na área dorsal e tíbia,isso facilitaria o mergulho e a caça desse animal, como as focas, jacarés, pinguins. E ainda os fosséis que estão sendo estudados não confirma o real tamanho desse dinossauro que poderia até ser maior ou igual que um Tiranossauro rex.


Irritator Challengeri e Angaturama Limai

Nova descoberta:

Nizar Ibrahim, explorador e paleontólogo da Universidade de Detroit Mercy continuou a busca do Espinossauro. E com o patrocinio certo, principalmente da National Geography visitou varias vezes o sítio arqueológico marroquino e por meio de várias escavações e estudos conseguiram descobrir a ''nova'' cauda do Espinossauro.

Em fevereiro de 2019, Ibrahim entrou em contacto com Stephanie Pierce, curadora de paleontologia de vertebrados do Museu de Zoologia Comparativa de Harvard e lhe perguntou se seria possível, na verdade a desafiou a recriar a cauda em todos os detalhes, principalmente em movimento, como ela funcionaria? Como ela ajudaria esse animal tão grande a se movimentar no vasto oceano? Stephanie e o seu colega George Lauder, biólogo marinho, concordaram em juntar-se à equipe.

Com o conhecimento de George Lauder foi possível recriar a cauda em um modelo prático onde poderia ser testado da forma mais verossímil possivel.E com a descoberta de novos ossos, surgem novos modelos A Dino Makers, uma empresa italiana, que faz esculturas para museus, ajuda a moldar a cauda do Espinossauro.



Em um mecânismo apelidado como Flapper, reproduz os movimentos que a cauda faria debaixo'd agua com o biológo marinho George Lauder a controlando. É possível com exatidão como esse animal magnífico se comportava submerso e a força que era gerada com seus impulsos.

Com o tamanho da cauda e movimento praticamente igual aos crocodilos que temos hoje, o dinossauro era basicamente muito veloz e com ossos densos que ele tinha conseguiria executar vários mergulhos rápidos e preciso, alcançando sua presa,de fato um torpedo em comparação aos outros terópodes existentes. Acredito que a região onde o Espinossauro estava, ele estava no topo de sua cadeia alimentar. Um animal de mais de 15 metros com esse poder é uma coisa inacreditável, mas acredite existiu. No futuro os pesquisadores querem fazer uma animação inteira, principalmente da sua ''vela'' e de como ela auxiliava no seu nado.


FOTOGRAFIA DE



IMAGEM CEDIDA POR PAOLO VERZONE/NATIONAL GEOGRAPHIC

ANIMAÇÃO DE UM ESPINOSSAURO

Usando a sua cauda semelhante a um remo, um Spinosaurus aegyptiacus cruza um rio, há cerca de 97 milhões de anos, onde atualmente fica Marrocos. Os fósseis recém-descobertos demonstram que a cauda deste animal era adequada para nadar – reforçando o facto de que o espinossauro passava grande parte do tempo dentro de água. (Modelagem: Davide Bonadonna e Fabio Manucci; Animação e texturas: Fabio Manucci; Design de cor: Davide Bonadonna, Di.Ma. Dino Makers; Supervisão científica: Simone Maganuco e Marco Auditore; Reconstrução baseada em: Nizar Ibrahim e outros, Nature, 2020.)


A dita cauda do Espinossauro, extensa e em formato de remo, a mais perfeita adaptação para vida áquatica. Com essa cauda está mais do que provado que o Spinossaurus Aegyptiacus vivia a maior parte do tempo na água. Basta agora entender se os Espinossauros brasileiros possuiam o mesmo tipo de cauda. Uma coisa que quero explicar aqui é que no reino animal, muitas vezes o ambiente força a evolução. Um exemplo prático é o peixe popularmente conhecido com ''cascudo'' Em um áquario de 20 litros ele vai alcançar seu tamanho mínimo. Porém em um ambiente muito maior, digamos em um aquário de 100 litros ou até nos seus próprios ambientes, existem espécies que passam dos 30 cms. O que estou dizendo é que nossos amigos podem ter começado bipédes e se adaptado ao ambiente marinho, o ambiente forçou a evolução desses animais. Mas devemos estar atentos a uma coisa, esse espinossauro descoberto em Marrocos pertence é o mesmo Aegyptiacus? Ou pertence ao um novo tipo de espinossauro descoberto?

 
 
 

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